sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A escolha do nome!! Antes, durante e depois

Desde sempre gostei de alguns nomes, mais certos para meninos do que para meninas. Os nomes que outrora não me saíam da cabeça eram Benedita, Caetana, Gabriela, Jacinta, Luísa, Valentina e Vitória; e para meninos sempre gostei de Artur, Santiago, Mateus e Domingos. Ok são nomes pouco vulgares alguns deles é verdade, mas eu gosto. E aqui entra o facto dos pais gostarem, atenção às opiniões, é inevitável que as pessoas mais próximas gostem de opinar e dar a sua sugestão, às vezes é bom, outras vezes é péssimo. Também é válido pesquisar significados de nomes, para mim um blog que satisfaz é o Nomes e mais nomes, diz alguns significados, fala de pessoas na história que tiveram determinados nomes e fala de aspectos de curiosidades de nomes de famosos e afins.

Nos primeiros meses de gravidez pelos percalços nem de nomes queria falar... fosse o que fosse não havia qualquer hipótese, o que é certo é que este medo continuou mesmo depois de saber que o risco já estava reduzido e que ia ter uma menina. Até o sexo do bebé não me trazia expectativas... estava um pouco adormecida. Às 16 semanas já se adivinhava (quase certo) que era menina, mas só a partir das 24, 28 semanas começamos a falar de nomes. É engraçado que os avós dos dois lados nunca tomaram partido de nenhum nome, esperavam sempre pelo nosso entusiasmo para dizer que "sim, sim, é lindo...", o meu pai de acordo com o nome que estivesse na altura "on" dizia logo o nome com o "inha" à frente ;). A malta mais nova, irmãs, sobrinhos e pessoas que não conhecemos ou conhecemos mal (isto por aqui é tudo malta "amiga") gostavam sempre e muito de opinar. Então dizia eu ao meu marido "escuta... fica só entre nós...", mas nunca ficava, comecei a sentir um entusiasmo estranho em dar um nome à moça. 

Lá está, entusiasmo, coisa que não podia sentir (cabeça parva), logo decidimos que podíamos ter um leque de nomes, mas que só daríamos um nome à bebé no dia em que ela nascesse, o que revoltou meio mundo (olha a decisão dos pais minha gente!!!). Critérios para a escolha, não tínhamos a certeza se queríamos nomes compostos ou simples, mas era quase certo que seria simples (ou não...) e sabíamos, apesar de gostarmos de nomes mais lá para a frente, que seria um nome do início do abecedário (pancada da mãe, o nome do pai começa por A e o meu também), ora então a escolha pela ordem do abecedário por parte da mãe e do pai de forma unânime seria: Amélia, Benedita, Caetana (foi logo carta fora), Constança (nome presente em várias gerações da família paterna), Irene, Júlia (nome da minha bisa paterna), Vitória e outros tantos que apareceram e desapareceram assim num ápice ;). Foi giro, nos últimos meses adorei estar grávida, andava bem e estas conversas faziam-me rir, ou seja, já não queria saber muito porque estava a entrar naquela fase zen... 

Numa das idas ao CTG talvez nas 38 semanas uma enfermeira perguntou "então e é menina ou menino? e vai-se chamar como?" a resposta foi a mesma... só no dia em que nascer, a senhora ficou emburrada e lá respondeu em tom de graça que podíamos registar até um mês depois do nascimento. Ok amiga... ok... Na semana seguinte novo CTG, e nascia no dia a seguir. Enfermeiras que já conhecera nos tempos de estágio, auxiliares, a mesma pergunta... nada... até que uma auxiliar simpática perguntou, eu já estava a começar a ficar cansada que olhei para o A. e disse olha fica Francisca, e sim, este nome não está lá em cima na dita lista...tínhamos falado entre nós os dois e foi um pouco surpresa para todos.

Saímos do Alentejo com uma possível Júlia ou quiçá Luísa na barriga (tínhamos falado nesse nome à família mais próxima) e chegámos com uma Francisca. Ahahahah aqueles dois não tinham mesmo a certeza de nada.

Entretanto foram-nos perguntando se tinha cara de Francisca... tem a cara mais fofa, estou apaixonada por ela e não me importo que tenha o diminutivo de Xica, tem a cara dela independentemente do nome que fosse escolhido. Para mim dar um nome é de uma grande responsabilidade, identifica o indivíduo, influência na personalidade e define a pessoa enquanto ser. A verdade é que não há necessidade nenhuma de arranjar logo diminutivos, eu trato a minha filha pelo nome e não pelo diminutivo. Vai ter tempo de a chamarem por aquilo que ela gostar. Entretanto pessoas que mal conhecemos, mas que com certeza estão velhas e iguais há anos ficam intrigadas, mas "FRANCISCA PORQUÊ?? Maria vai já descobrir, tens de descobrir se existe alguém na família, pergunta à sogra, pergunta, vai lá saber raios... " (isto pode dar cabo dos nervos das velhas ok?!) resposta da sogra: é Francisca por causa do Papa Francisco. Ok gostei da resposta e o Papa até é um simpático por isso acho a resposta excelente. 

Resumo em jeito de conclusão: Dar o nome aos filhos só aos pais diz respeito, seja feio, seja bonito é a escolha dos pais. Existem formas simpáticas, em especial nesta fase que na maioria é de felicidade estrema, de concordar com o gosto dos pais. Revela educação e amizade. Se se gostar boa, se não se gostar boa na mesma. Não vamos baralhar mais, especialmente quando medos e stress influenciam nas decisões importantes a tomar.

2 comentários:

  1. Marta, obrigada por partilhar o Nomes e mais Nomes e muita saúde para a pequena Francisca! Um beijinho!

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    1. Com todo o gosto, prezo pesquisas de qualidade e rigor, o seu blog é referência cá em casa e é bom ver que é português de Portugal :) beijinhos meus e da Francisca

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