Adoro taleigos, tenho uma paixão grande por eles, num blog que tive antes deste ( quando comecei a ser blog addicted, mas já não mexo lá, tenho aliás do inactivar) já tinha um post sobre taleigos, ou talegos, como queiram... Vejam aqui.
Tenho uma colecção que parece não ter fim com taleigos feitos pelas minhas duas avós. E na forma de os fazer vê-se o como eram diferentes. Uma avó bordava-os, fazia rendas à volta, fazia-os em renda, tinha tempo, todo o tempo... a outra avó daqui usava restos de tecidos, mesmo todos, inclusive flanela, e todos acabados ficaram num fundo de uma arca, mas todos sem cordel.
Agora, sou eu, que com alguns tecidos encontrados no sótão da avó, nas retrosarias muito antigas daqui da zona, e alguns tecidos mais modernos (deste século) junto e misturo as tais rendas e bordados de naperons que já só se aproveita mesmo os bordados ou peças perdidas que tiveram algum destino, mas que nunca foram aplicadas.
Um dia mostro aqui a colecção de taleigos. Vou-me debruçar mais sobre os valores da terra. Aguardem.
Beijinhos e abraços da Martinha
(Só um está completo, em breve os de baixo também estarão, por isso é que esta publicação tem uma parte, a Primeira de muitas :) )
Na casa da minha avó e mesmo em minha casa, quando era miúda, os taleigos eram presença habitual, especialmente para guardar o pão. Tentei em vão aplicar em minha casa, mas o senhor meu companheiro não "aprecia".
ResponderEliminarComo era peça a que se dava muito uso, resta-me apenas a recordação deles, porque os que sobraram estavam tão desgraçadinhos de rotos que nem deu para aproveitar.
Tenho já planeado uma "recriação"...
Mas tu guarda isto bem, são tesouros!